sexta-feira, 25 de setembro de 2009

I only have one life to live.

Eu tenho meio que essa essência morna, branda, que não surpreende muito mas fala com os olhos...que não exige atenção 24 horas por dia, mas que tenta ser importante por 5 segundos.
Eu sou do tipo que aparenta ser bem mais forte do que realmente é, e que, tá, tudo bem assim.

E se no meio do caminho tiver uma pedra? Eu carrego-a.

Aqui, agora, sentada no escuro me vem um monte de perguntas sem respostas, um monte de coisas que eu gostaria de saber e nem sei se algum dia vou descobrir o propósito, mas também não martelo muito. Depois de um tempo aprendi que nem sempre é necessário definir algumas situações. Nem tudo é preciso de um nome, nem tudo é preciso ser formulado dentro de um estereótipo. É uma sensação diferente, já que mesmo sendo bom, sempre existirá aquela sensação de 'não saber o próximo passo', afinal, se está lidando não só com as pessoas em questão, mas também com as coisas ao redor.

Relendo alguns posts anteriores, me surpreendi: mudo mais e mais. Não acho ruim, vou tentando consertar o que julgo ruim, mas sempre manter a essência, o sorriso meio idiota, o coração aquecido, a sinceridade em evidência.

Miro alto e talvez demore mais do que o esperado, mas eu chego lá. Tenho energia e teimosia o suficiente pra seguir, pois há cada pedra no caminho a força aumenta. Tá certo que se Murphy quiser parar de tirar onda da minha cara e dar uma força, eu não vou reclamar, mas do lado de cá, em geral, cuido eu.

E ainda que o sorriso não seja o mesmo de anos atrás e que as mãos já não sejam tão suaves assim, os olhos mantêm o castanho-avermelhado transmitindo vida.