Eu tenho meio que essa essência morna, branda, que não surpreende muito mas fala com os olhos...que não exige atenção 24 horas por dia, mas que tenta ser importante por 5 segundos.
Eu sou do tipo que aparenta ser bem mais forte do que realmente é, e que, tá, tudo bem assim.
E se no meio do caminho tiver uma pedra? Eu carrego-a.
Aqui, agora, sentada no escuro me vem um monte de perguntas sem respostas, um monte de coisas que eu gostaria de saber e nem sei se algum dia vou descobrir o propósito, mas também não martelo muito. Depois de um tempo aprendi que nem sempre é necessário definir algumas situações. Nem tudo é preciso de um nome, nem tudo é preciso ser formulado dentro de um estereótipo. É uma sensação diferente, já que mesmo sendo bom, sempre existirá aquela sensação de 'não saber o próximo passo', afinal, se está lidando não só com as pessoas em questão, mas também com as coisas ao redor.
Relendo alguns posts anteriores, me surpreendi: mudo mais e mais. Não acho ruim, vou tentando consertar o que julgo ruim, mas sempre manter a essência, o sorriso meio idiota, o coração aquecido, a sinceridade em evidência.
Miro alto e talvez demore mais do que o esperado, mas eu chego lá. Tenho energia e teimosia o suficiente pra seguir, pois há cada pedra no caminho a força aumenta. Tá certo que se Murphy quiser parar de tirar onda da minha cara e dar uma força, eu não vou reclamar, mas do lado de cá, em geral, cuido eu.
E ainda que o sorriso não seja o mesmo de anos atrás e que as mãos já não sejam tão suaves assim, os olhos mantêm o castanho-avermelhado transmitindo vida.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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