quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ad Infinittum

há dias tentando verbalizar um post leve, bonito, suave aos olhos, mas, quando acontece algo que te faz perder todas as palavras bonitas que foram adquiridas com esforço, dia pós dia, eu sou obrigada a 'deixar o verão pra mais tarde'.

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Fazendo um resumo rápido, hoje fui fazer minha rematrícula e me deparo com Português 6 esgotado. A maioria das pessoas que tem um leve convívio comigo sabe que eu tenho uma matemática pendente, ou seja, esse semestre agora vou fazer a Matemática 5 (são 6 semestres, ao total).
Semestre passado já havia ocorrido um problema em relação ao Inglês 1 (são dois semestres de inglês), que eu deveria fazer semestre passado, já que não havia feito nenhum, ainda. Okay, deixei passar...Só que aí, hoje eu sou informada de que, como eu tenho uma matemática pendente e o português 6 está esgotado, eu simplesmente não vou ter português esse semestre, e no último semestre que eu deveria fazer só a motherfucker da matemática, por ter repetido, vou estar cursando não só a matemática, como também português e inglês.

Lindo, ?

Pois é...é muito bonito bater no peito e dizer que "a escola em que eu trabalho é por método facultativo, prioriza o ensino objetivo, para não prejudicar alunos que só tem dificuldade em uma disciplina", mas aí quando o bicho pega, não segura a bomba?

De fato, uma escola por método facultativo é uma mão na roda para alunos como eu, que sempre tem notas ótimas em todas as matérias, porém, encontram problemas com alguma matéria em específico. O problema e o questionamento começa quando, há semestres à fio, percebe-se que a escola não está dando conta de segurar o sistema.

Se uma instituição não consegue manter de forma lógica, coerente e íntegra (e friso bem o íntegra, só pra constar) os métodos que ela resolveu adotar, a partir de algum momento, NÃO SE DEVE continuar com esse método! Não é lógico?
Não falo isso só pela minha insatisfação quanto a desorganização e o descaso para comigo, mas falo principalmente em relação às pessoas que, diferente de mim, não tem nenhuma matéria pendente, não tem que ficar um semestre a mais na escola e, muito provavelmente, vão ficar, pois as ÚNICAS duas turmas de Língua Portuguesa 6 estão esgotadas.

Não é óbvio que em uma escola com mais de mil alunos (não sei ao certo, exatamente), duas turmas de Língua Portuguesa para o turno da manhã é, definitivamente, pouco? Eu diria que é até ridículo, de tão pouco.

Mas, como sempre vale a máxima de que "o aluno fala demais, o aluno reclama demais, o aluno dramatiza demais", se eu falo isso para o diretor, ou para alguém da coordenação, o máximo que eu vou adquirir é uma marcação bem serrada para os próximos dois semestres que me aguardam.

Por que do título "Ad Anfinittum"?
Aquela frase básica: Só me fodo nessa merda. [ad infinittum...].


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P.s.: Pelo amor do santo Deus que vocês crêem tanto, PAREM de tentar me evangelizar.

Um comentário:

mimi disse...

tu sabe q eu acho disso né??AXÉ POCO!!huhauhauhaushahsuahsu zuei, mas falando sério... se a escola não tinha como se sustentar com esse metodo antes, não vai ser agora que ela conseguirá. com certeza houve falta de organização, e de bom senso na hora de escolher este metodo, pq em primeiro lugar a escola deveria ter se estruturado pra esses inconvenientes, e só por não ter se estruturado já é uma falha do sistema que ela mesma se apropriou. é, e o ensino brasileiro continua uma bosta =/