...À uma da manhã
Ela está apenas esperando
como a sombra olhos pretos, cabelos castanhos,
mas ela não se importa...'
E nada mais fazia sentido.
A noite foi embora, o dia chegou, e ela continuava de olhos fechados,
sentindo as fisgadas no peito, e as dores nas mãos.
Ela sinceramente nunca quis dizer adeus, mas seus lábios disseram.
E mais que seus lábios: seus olhos.
Sentiu-se um lixo, um nada, por querer correr daquele lugar, porém, suas pernas não se moviam.
Nunca fez sentido algum, toda aquela história de que amor revigora tudo.
E falo do amor em geral, não só do sexual.
Viu o quanto havia perdido, financeiramente, e na sua vida pessoal.
Levantou, suas pernas já não doíam mais, sorriu, da forma mais convincente possível, e foi em direção aos trilhos.
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